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O caso do pingback assassinado e dos trackbacks desaparecidos

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No tempo em que os blogues falavam havia discussões entre os seus autores. Mais cordata, ou menos, pouco importa, o aparecimento de um media que coloca a todos em igualdade de circunstâncias permitindo a popularidade pelo talento e não pela selecção do costume teve pelo menos o condão de fazer renascer a polémica, mas que não seja uma variante literária velhinha e saborosa.

Usava-se mesmo a expressão blogoesfera, pretendendo significar que todos os pontos da sua superfície estavam à mesma distância do centro, embora eu prefira ver os blogues como um poliedro de mil faces, já que os seus campos são distintos e a tal distância era nuns casos mais igual que no dos outros.

Precisamente por isso existe uma mecânica no software do blogues, a dos pingbacks e dos trackbacks, consoante automaticamente ou não una hiperligação para outro blogue notifica o destinatário de que tal existe. Simplificando: se um blogue da plataforma WordPress colocar uma ligação para este texto tal aparecerá nos seus comentários, os pingbacks são automáticos quando corre bem. Outras plataformas, como o Sapo, estupidamente acabaram com essa utilidade que nos coloca a todos em rede.

Este caso começou com o apagamento de comentários de autores desta casa em publicações no Insurgente, faz tempo, e sendo tonto porque temos a possibilidade de aqui responder, à legitimidade de cada um apagar os comentários que bem entende não coloco reticências embora neste caso lhe dê fraca pontuação.

Agravou-se com a chegada, vindo do twitter, do professor Vítor Cunha ao Blasfémias. Especialista em aldrabar a verdade e os factos desde que lhe sirvam para achar piada a si próprio, optou por colocar uma redoma, imaginando-se a coberto de sovas deste nível.

Tal teve comigo este momento alto:

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o que no mínimo é desconhecer o significado da expressão spam e no máximo uma boa idiotice de mau perdedor. E passou à constatação no Aventar de que pings e tracks não entram nem no Blasfémias nem no Insurgente, comentários falo por mim que os vejo rejeitados sistematicamente.

Na última semana somam-se dois incidentes significativos. Maria João Marques dedica um título a Ana Cristina Leonardo, por via de um comentário seu no facebook, e eu levo com meia prosa por tabela, derivando de umas linhas que ali tinha deixado. Sempre foi uma forma airosa de responder a expressões que já tinha escrito no Aventar sem colocar uma ligação para o Aventar, airosa mas mesmo assim pesadota, e que não deixa de tropeçar com estrondo. Depois, Alexandre Homem Cristo irrita-se porque se imagina dono e senhor exclusivo do insulto, lá sai uma ligação que teve direito a este trackback.

Postos os factos, à Maria João Marques já respondi no local próprio, mas até posso repetir: fico sempre preocupado quando alguém não percebe o que escreveu, principalmente quando a gravidade é do tamanho de um genocídio.

Alexandre Homem Cristo acaba de descobrir a roda: há má formação de professores em Portugal. Com tempo ainda inventa a pólvora (principalmente em instituições privadas que também inflacionam as notas dos seus alunos) ou mesmo a bipedia dos Hominídeos (o governo do seu partido não deu por isso e deixou impune o escândalo a montante para atacar a jusante e mal).

O que é preciso é termos paciência.


Filed under: sociedade Tagged: blasfémias, blogosefera, insurgente

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